Sniff it and squeeze it...
Sempre me fez alguma confusão aqueles homens no supermercado que antes de comprar a fruta se colocam a cheirar a mesma...Pá, digamos que não é a imagem mais bonita ter um gajo qualquer a snifar uma tangerina como se aquilo fosse uma linha de cocaína...
Os efeitos secundários?
Começarem a ver hipopótamos cor de rosa chamadas Popotas a dançar kuduro...Quando a começarem a ver no Sarabanda, aí sim comprova-se que a happy hippo mudou de carreira...
Mas há quem leve isto de snifar a fruta ao extremo...É malta que snifa cachos de bananas inteiros (o potássio deve bater bué...), laranjas espanholas (deve cheirar a tapas...Um tapinha aqui, um tapinha ali...), pêras (eu se fosse uma pêra, queria lá alguém a snifar-me...Dava era uma pêra ao gajo...) e até (pasme-se...) melancias...Bem, a coisa mais estranha que vi um homem a snifar num supermercado foi uma alface embalada em plástico...Eu sei que há gajos viciados em plástico, mas esses costumam ser guerrilheiros do 3º mundo e o plástico é denominado por C4...E nunca vi alfaces explosivas (será que também existem ambientalistas islâmicos???).
Outra coisa interessante, é o ar altamente compenetrado com que os homens snifam a fruta...Quase que por momentos, parece que eles estão à beira da descoberta da nova fragrância da Chanel saída de uma meloa...Enfim...
Falando em meloas (não, nada de piadas mamárias...Damn...Did it again...), outra coisa interessante é o hábito muito masculino de apalpar toda e qualquer espécie de fruta em busca da melhor qualidade...Lamento informar, mas não tenho o dom do toque frutícola...Possivelmente, porque não estagiei com o Pinto da Costa, senão aí seria o craque tuga da fruta (e não sou árbitro...)...Aliás, questiono-me até que ponto um gajo deve apertar uma meloa até achar que ela está no ponto antes de a esmagar e mil bocados e ficar com ela na mão...
Penso também se este tipo de atitude será válida também para outras secções do supermercado, como a peixaria...
No caso da peixaria, deve ser lixado apertar uma dourada sem que a dita ande a fugir das nossas mãos ou uma solha sem nos arriscarmos a levar uma da peixeira no focinho por andar a meter as manápulas no material (o peixe, meus amigos, não o material da peixeira...).